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1.
Femina ; 51(9): 557-563, 20230930. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1532484

ABSTRACT

As irregularidades menstruais representam uma série de desordens na quantida- de, duração, frequência ou regularidade do sangramento uterino. Entre suas cau- sas destaca-se o sangramento secundário ao uso de anticoncepcionais, uma razão frequente de descontinuidade dos contraceptivos, podendo aumentar as taxas de gestações não planejadas. Boa parte dos contraceptivos pode levar a mudanças no padrão de sangramento uterino, e a abordagem inicial do sangramentos irregula- res inclui a avaliação de outras possíveis causas, o reforço do uso correto da medi- cação, a tranquilização da paciente quanto à benignidade do quadro e à tendência a melhora com a continuidade do uso. Os anti-inflamatórios podem ser usados como estratégia inicial, e, não havendo resposta satisfatória, há alternativas espe- cíficas para cada método. Este trabalho visa identificar as recomendações atuais sobre o manejo do sangramento anormal decorrente de contraceptivos, por meio de revisão narrativa de estudos publicados sobre o tema nos últimos vinte anos.


Abnormal uterine bleeding represents a series of disorders in the amount, du- ration, frequency and or regularity of uterine bleeding. Among its causes, uterine bleeding secondary to the use of contraceptives stands out as a frequent reason for contraceptive discontinuity, which could lead to unplanned pregnancies. Most contraceptives can cause changes in the pattern of uterine bleeding, and the ini- tial approach of the abnormal bleeding includes assessing other possible cau- ses, reinforcing the correct use of medication, and reassuring the patient about the benignity of the condition and the tendency to improve with the continuity of the treatment. Anti-inflammatory drugs can be used as an initial strategy, and, if there is no satisfactory answer, there are specific alternatives for each contracep- tive method. This work aims to identify them current recommendations on the management of abnormal bleeding resulting from contraceptives use, through a narrative review of studies published on the subject in the last twenty years.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Contraceptive Agents/adverse effects , Menstruation Disturbances/chemically induced , Uterine Hemorrhage/complications , Contraceptive Agents/administration & dosage , Pregnancy, Unplanned/ethics , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use
2.
Femina ; 51(3): 174-181, 20230331. Tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1428732

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as atitudes e crenças de pacientes e médicos ginecologistas-obstetras sobre o rastreamento cervical e o exame pélvico no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Métodos: Foram realizadas entrevistas com pacientes que aguardavam por uma consulta previamente agendada no ambulatório de ginecologia e com médicos ginecologistas-obstetras que atuavam no HUB. Cada grupo respondeu a um questionário que enfocava a realização do rastreamento cervical e do exame pélvico (EP). Resultados: No total, 387 pacientes responderam ao questionário. Dessas, apenas 4,13% sabiam que, de acordo com as diretrizes brasileiras, o rastreamento cervical deveria ser iniciado aos 25 anos de idade, 5,17% sabiam que ele deveria ser encerrado aos 64 anos e 97,93% esperavam um intervalo menor do que o trienal recomendado. Após serem informadas sobre as diretrizes, 66,93% acreditavam que o início aos 25 anos é tardio, 61,5%, que o encerramento aos 64 anos é precoce, 88,37%, que o intervalo trienal é muito longo e 94,06% ficaram com receio de que problemas de saúde pudessem aparecer nesse intervalo. Dos 44 médicos que responderam ao questionário, embora a maioria concordasse com as diretrizes, somente 31,82%, 38,64% e 34,1% as seguia com relação à frequência, à idade de início e à idade de encerramento, respectivamente. Quanto ao EP, aproximadamente metade dos participantes de cada grupo considerava que o exame deveria ser realizado nas consultas regulares com o ginecologista. Conclusão: Foi observada uma discrepância entre as expectativas das pacientes e as diretrizes para o rastreamento de câncer cervical. A maior parte das pacientes não as conhecia e, quando informadas, não concordava com elas. Quanto aos médicos ginecologistas- obstetras, a maioria não as seguia, apesar de conhecê-las. Quanto ao EP, grande parte dos médicos e pacientes considerava-o importante e acreditava que ele deveria ser realizado de forma rotineira nas consultas ginecológicas.


Objective: Evaluate the attitudes and beliefs of patients and obstetrician-gynecologists about cervical screening and pelvic examination in the University Hospital of Brasília (HUB). Methods: Face-to-face interviews with patients waiting for a previously scheduled consultation at the gynecology outpatient clinics and attending obstetrician-gynecologists at the HUB. Each group answered a questionnaire addressing cervical screening and pelvic examination (PE). Results: 387 patients answered the questionnaire. Of these, only 4.13% were aware that, according to Brazilian guidelines, cervical screening should begin at age 25, 5.17% that it should stop at age 64 and 97.93% expected a shorter interval than the recommended triennial. After being informed of the guidelines, 66.93% believed that starting at age 25 is late, 61.5% that stopping at 64 is early, 88.37% that the triennial interval is too long, and 94.06% would be afraid that health problems could appear during the interval. Of the 44 participating physicians, although most agreed with the guidelines, only 31.82%, 38.64% and 34.1% followed them regarding frequency, starting and stopping age, respectively. As for EP, approximately half of the participants in each group believed that it should be performed in regular consultations with the gynecologist. Conclusion: There was a discrepancy between patients' expectations and cervical screening guidelines. Most patients didn't know and, when informed, didn't agree with them. As for Ob-Gyn physicians, most did not follow these guidelines, despite knowing them. As for pelvic exam, most physicians and patients considered it important and believed it should be routinely performed during gynecological consultations.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pelvis , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Papanicolaou Test/methods , Patients , Mass Screening , Preventive Medicine , Gynecologists , Obstetricians
3.
Rev. bras. educ. méd ; 47(4): e125, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521703

ABSTRACT

Abstract Introduction: The participation of students in clinical consultations is essential for their medical education. This experience allows for the acquisition of technical skills and the transmission of ethical and professional values. Objective: To evaluate how differences in outpatient conditions (gynecological or prenatal care), appraisal of previous experience, and sociodemographic profiles influence women's willingness to accept student participation in their consultations. Methods: We selected 743 cases (45.1% prenatal) with previous experience in student participation of 893 women attending outpatient gynecological (52.6%) or prenatal (47.4%) clinics at Brasilia University Hospital from 2016 to 2019. Scales were adopted for women's appraisal of student interpersonal communication, willingness to accept, and unwillingness to accept student participation. We used t tests to assess differences, chi-square statistics to compare proportions between outpatient groups, correlations between key variables, and linear regression to estimate variables predicting the willingness outcome. Results: Odds ratios over 1 (p< 0.01) emerged for age older than 35 years, not married, less than higher education, multiparity, discomfort with students, and lower acceptance of gender equality in relation to the Ob-Gyn gender for the gynecological group. Women in the gynecological group offered a better appraisal (from one to five) of interpersonal communication (4.75 vs. 4.43, effect size g= 0.605), showed more willingness (4.58 vs. 4.26, g= 0.625), and conveyed less unwillingness to accept student participation (2.35 vs. 2.47, g= 0.143) than women in the prenatal group. In the linear regression analysis (N= 743), a higher willingness to accept student participation was significantly related (in decreasing impact) to better appraisal of student interpersonal communication (p< 0.001), lower unwillingness (p< 0.001), gynecological group (p< 0.001), tolerance to pelvic examination by a student (p= 0.017), and age older than 35 years (p= 0.016). Conclusions: The experience of supportive interpersonal communication, especially regarding the gynecological group, had a predominant impact on the patient's willingness to accept the participation of students in consultations. Overall, the willingness to accept this participation differs depending on the patient's (reason for consultation, lower unwillingness, age) and student's (communication, gender) factors. Hopefully, the findings can contribute to fostering student-patient partnerships from the perspective of the articulation between service and teaching in medicine.


Resumo Introdução: A participação de estudantes nas consultas clínicas é essencial para a educação médica deles. Tal experiência permite a aquisição de habilidades técnicas e a transmissão de valores ético-profissionais. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar como diferenças na condição ambulatorial (atendimento ginecológico ou pré-natal), na apreciação de experiências anteriores e nos perfis sociodemográficos influenciariam a disposição das mulheres em aceitar a participação de estudantes em suas consultas. Método: De um total de 893 mulheres atendidas no ambulatório de ginecologia (52,6%) e de pré-natal (47,4%) do Hospital Universitário de Brasília de 2016 a 2019, foram selecionadas 743 (45,1% pré-natal) que referiam experiência prévia com a participação de estudantes em suas consultas. Foram adotadas escalas para avaliar a apreciação das mulheres sobre a comunicação interpessoal dos estudantes e a disposição e a falta dela em aceitar a participação deles. Foram utilizados o teste t para avaliar as diferenças, as estatísticas qui-quadrado para comparar as proporções entre os grupos, as correlações entre variáveis-chave e a regressão linear para estimar as variáveis associadas à boa vontade das pacientes quanto aos estudantes. Resultado: Razões de chance acima de 1 (p < 0,01) para mulheres do grupo ginecológico emergiram quanto à idade acima de 35 anos, não casadas, escolaridade aquém da educação terciária, multíparas, desconfortáveis com estudantes e menor aceitação de equidade de gênero dos médicos ginecologistas obstetras. Mulheres no grupo ginecológico apresentaram melhor apreciação da comunicação interpessoal, de um a cinco (4,75 versus 4,43, tamanho do efeito g = 0,605), maior disposição (4,58 versus 4,26, g = 0,625) e menor indisposição (2,35 versus 2,47, g = 0,143) em aceitar a participação de estudantes do que mulheres do grupo pré-natal. Na análise de regressão linear (n = 743), maior disposição em aceitar estudantes foi significativamente associada (em impacto decrescente), com melhor apreciação da comunicação interpessoal destes (p < 0,001), menor indisposição (p < 0,001), grupo ginecológico (p < 0,001), tolerância ao exame pélvico realizado por estudante (p = 0,017) e idade maior que 35 anos (p = 0,016). Conclusão: A experiência de comunicação interpessoal de suporte, principalmente no que concerne ao grupo ginecológico, teve impacto predominante na disposição das pacientes em aceitar a participação de estudantes nas consultas. No geral, a vontade de aceitar essa participação difere dependendo dos fatores da paciente (motivo da consulta, menor indisposição, idade) e do estudante (comunicação, gênero). Espera-se que os achados possam contribuir para fomentar parcerias estudante-paciente na perspectiva da articulação entre serviço e ensino em medicina.

4.
Rev. bras. educ. méd ; 45(3): e155, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1288308

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Medical students still have many doubts regarding HPV (Human papillomavirus) and the vaccine against this virus. Objective: The study aimed to assess the University of Brasilia medical students' grasp of knowledge about HPV, its relationship with cancer, and the vaccine against the virus. Methods: A cross-sectional study was undertaken by applying a survey questionnaire on the topics. The evaluation involved 379 respondents, 72.7% of the 521 students from the 1st to the 6th years enrolled in the second semester of 2017. The statistical analyses included differences between means and proportions, effect size measures, and the correlation between the identified indicators. The study was approved by the Ethics Committee in Research on Human Beings of the School of Medicine (1,989,835). Results: The 50-item knowledge score increased progressively with the year attended by the medical students (r= .706, p< .001), and was higher among the sexually-active compared to celibate participants (t = 3.26, df = 275, p = 0.001, d = 0.37), as well as among participants with higher family income compared to those with lower family income (t= 2.91, df= 366, p= .004, d= .35). No significant score differences emerged between participants grouped by gender, sexual behavior, or HPV vaccination status. Furthermore, gender (female; OR= 6.5, p<.001), age range (<24 years; OR= 3.3, p= .001), sexuality (active; OR= 2.7, p= .002), but not overall knowledge were predictors of the wish to be vaccinated among the 297 unvaccinated students. Conclusion: The study revealed a strong correlation of medical students' HPV-related knowledge with medical school year and significantly higher scores among sexually active and higher-income respondents, but there were no essential differences between males and females or between vaccinated and unvaccinated students. Among the latter participants, gender, age, and sexuality, but not knowledge, were the best predictors of the wish to be vaccinated. The findings suggest the need for improving HPV screening and vaccination programs and educational strategies regarding HPV-related diseases.


Resumo: Introdução: Há ainda, entre os estudantes de Medicina, muitas dúvidas com relação ao papilomavírus humano (HPV) e à vacina contra esse vírus. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a compreensão dos estudantes de Medicina da Universidade de Brasília acerca do HPV, da sua relação com o câncer e da vacina contra o vírus. Método: Foi realizado um estudo transversal por meio da aplicação de um questionário teste sobre os temas. A avaliação envolveu 379 respondentes, o que representava 72,7% dos 521 alunos do primeiro ao sexto ano matriculados no segundo semestre de 2017. As análises estatísticas incluíram diferenças entre médias e proporções, medidas de tamanho de efeito e a correlação entre os indicadores identificados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Medicina (1,989,835). Resultado: A pontuação de conhecimento de 50 itens aumentou progressivamente com o ano do curso médico (r = 0,706, p <0,001) e foi maior entre os participantes sexualmente ativos em comparação com os celibatários (t = 3,26, df = 275, p = 0,001, d = 0,37), e entre os participantes com renda familiar mais alta em comparação com aqueles com renda mais baixa (t = 2,91, df = 366, p = 0,004, d = 0,35). Nenhuma diferença significativa de pontuação foi observada entre os participantes agrupados por gênero, comportamento sexual ou estado de vacinação contra o HPV. Além disso, sexo (feminino; OR = 6,5, p <0,001), faixa etária (<24 anos; OR = 3,3, p = 0,001) e sexualidade (ativo; OR = 2,7, p = 0,002), mas não o conhecimento geral, foram preditores do desejo de vacinação entre 297 alunos não vacinados. Conclusão: O estudo revelou uma forte correlação entre o conhecimento relacionado ao HPV dos estudantes de Medicina e o ano de estudo, e pontuações significativamente mais altas entre os respondentes sexualmente ativos e de renda superior, mas não houve nenhuma diferença essencial entre homens e mulheres ou entre alunos vacinados e não vacinados. Entre estes últimos, gênero, idade, sexualidade, e não o conhecimento foram os melhores preditores do desejo de vacinação. Os achados sugerem a necessidade de aperfeiçoamento em programas de triagem e vacinação para HPV e nas estratégias educacionais referentes às doenças relacionadas ao vírus.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Students, Medical , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Papillomavirus Infections/prevention & control , Papillomavirus Vaccines , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
5.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e018, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155918

ABSTRACT

Abstract: Objective: To assess the expectation that the appraisal of students' interpersonal communication skills in prior appointments affects women's motives for consenting to or dissenting from the presence of a student and thereby their ultimate receptiveness regarding the learner's involvement when participating in gynecological consultations. Methods: Face-to-face interviews were used to compile questionnaire data from 469 outpatients at the Brasília University Hospital. We used t-tests to evaluate the differences between the scores of the two motive-related scales of patients with prior experience of student involvement and those of patients without it, as well as contingency analyses to assess the association between the groups of women and an index of their receptiveness to students' participation in the consultation. Moreover, we performed correlation analyses to verify the interrelationships between the scales and the levels of association of these measures with the index of receptiveness as an outcome. Results: Compared with inexperienced patients, experienced patients exhibited significantly broader receptiveness to students' participation in consultations (chi-squared = 20.49, df = 3, P < .001; Cramer's V = 209, P < .001). Broader receptiveness was positively correlated (rho = .314, P < .001) with their motivation to consent to and negatively (rho = -.454, P < .001) correlated with their motivation to dissent from students' presence at coming consultations. The motivation to consent was significantly higher (P < .001) in experienced women (M = 4.58, SD = .55, n = 408) than in inexperienced ones (M = 4.31, SD = .68, n = 61). The opposite result was true for the motivation to dissent (M = 2.35, SD = .94 vs. M = 2.70, SD = 1.02; P = .007). Notably, for those 408 women, their appraisals of students' interpersonal communication skills (in a prior consultation) positively correlated (rho = .236, P < .001) with their motivation to consent to and negatively with their motivation to dissent from students' presence (rho = -.208, P < .001). Conclusion: The findings have implications for both the patients' role in the gynecological education of medical students and the learners' qualification in the clinical interview and, therefore, for the benefit of women's healthcare.


Resumo: Objetivo: Este estudo teve como objetivo apurar a expectativa de que o juízo sobre a comunicação interpessoal de estudantes de Medicina em consultas prévias teria impacto nos motivos das pacientes para consentir ou dissentir sua presença e, portanto, na receptividade final quanto à participação de aprendizes numa consulta ginecológica. Métodos: Dados de questionário foram compilados por entrevista com 469 pacientes ambulatoriais do Hospital Universitário de Brasília. Construíram-se escalas para medir a avaliação das pacientes sobre a comunicação interpessoal de estudantes, bem como seus motivos para permitir ou não a presença de aprendizes. Utilizaram-se testes t para estabelecer as diferenças entre pacientes com e sem experiência prévia de envolvimento de estudante nos escores das escalas de motivos, realizaram-se análises de contingência para avaliar a associação entre esses grupos de mulheres e adotou-se um índice de sua receptividade à participação de estudantes na consulta. Ademais, foram realizadas análises de correlação para verificar as inter-relações entre as escalas e os níveis de associação dessas medidas com o índice de receptividade como desfecho. Resultados: As pacientes experientes quando comparadas às inexperientes exibiram receptividade significativamente mais ampla à participação de estudantes (qui-quadrado = 20,49, df = 3, p < 0,001; V de Cramer = 209, p < 0,001). Essa maior receptividade correlacionou-se positivamente (rho = 0,314, p < 0,001) com a motivação das pacientes para consentimento e negativamente (rho = -454, p < 0,001) com sua motivação para dissentimento da presença de estudantes numa consulta futura. A motivação para consentir foi significativamente maior entre as pacientes experientes (M = 4,58, DP = 0,55, n = 408) em comparação com as inexperientes (M = 4,31, DP = 0,68, n = 61), e o oposto ocorreu na motivação para dissentir (M = 2,35, DP = 0,94 versus M = 2,70, DP = 1,02). Essas diferenças denotaram efeito de tamanho pequeno da experiência com estudante na consulta. Significantemente, a avaliação das pacientes experientes sobre a comunicação interpessoal estudantil em consultas prévias correlacionou-se positivamente (rho = 0,236, p < 0,001, n = 408) com sua motivação para consentimento, ao passo que se correlacionou negativamente (rho = -208, p < 0,001) com sua motivação para dissentimento da presença de estudante. Conclusão: Os achados têm implicações para o papel das pacientes na educação ginecológica de estudantes de Medicina e para a qualificação dos aprendizes na entrevista clínica e, portanto, para o benefício da saúde da mulher.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Outpatients , Students, Medical , Communication , Gynecology/education , Interpersonal Relations , Interviews as Topic
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 86-89, Feb. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843915

ABSTRACT

Abstract Case report of a 39-year-old intended mother of a surrogate pregnancy who underwent induction of lactation by sequential exposure to galactagogue drugs (metoclopramide and domperidone), nipple mechanical stimulation with an electric pump, and suction by the newborn. The study aimed to analyze the effect of each step of the protocol on serum prolactin levels, milk secretion and mother satisfaction, in the set of surrogacy. Serum prolactin levels and milk production had no significant changes. Nevertheless, themother was able to breastfeed for four weeks, and expressed great satisfaction with the experience. As a conclusion, within the context of a surrogate pregnancy, breastfeeding seems to bring emotional benefits not necessarily related to an increase in milk production.


Resumo Relato de caso de mãe por útero de substituição, de 39 anos de idade, submetida a indução da lactação por exposição sequencial a drogas galactogogas (metoclopramida e domperidona), estimulação mamilar mecânica com bomba elétrica, e sucção pelo recém-nascido. O estudo teve como objetivo analisar os efeitos de cada etapa do protocolo na concentração sérica de prolactina, no volume de secreção láctea e na satisfação materna. A concentração sérica de prolactina e a produção láctea não apresentaram mudanças significativas. Entretanto, a mãe foi capaz de amamentar a criança por quatro semanas, e manifestou grande satisfação com a experiência. Como conclusão, no contexto de maternidade por útero de substituição, o aleitamento materno parece promover benefícios emocionais, não necessariamente relacionados ao aumento do volume de leite.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Breast Feeding , Domperidone/pharmacology , Lactation/drug effects , Metoclopramide/pharmacology , Prolactin/blood , Prolactin/drug effects , Personal Satisfaction , Surrogate Mothers
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(10): 506-511, Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843867

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the accuracy of transvaginal ultrasonography, hysteroscopy and uterine curettage in the diagnosis of endometrial polyp, submucous myoma and endometrial hyperplasia, using as gold standard the histopathological analysis of biopsy samples obtained during hysteroscopy or uterine curettage. Methods Cross-sectional study performed at the Hospital Universitário de Brasília (HUB). Data were obtained from the charts of patients submitted to hysteroscopy or uterine curettage in the period from July 2007 to July 2012. Results One-hundred and ninety-one patients were evaluated, 134 of whom underwent hysteroscopy, and 57, uterine curettage. Hysteroscopy revealed a diagnostic accuracy higher than 90% for all the diseases evaluated, while transvaginal ultrasonography showed an accuracy of 65.9% for polyps, 78.1% for myoma and 63.2% for endometrial hyperplasia. Within the 57 patients submitted to uterine curettage, there was an accuracy of 56% for polyps and 54.6% for endometrial hyperplasia. Conclusion Ideally, after initial investigation with transvaginal ultrasonography, guided biopsy of the lesion should be performed by hysteroscopy, whenever necessary, in order to improve the diagnostic accuracy and subsequent clinical management.


Resumo Objetivo avaliar a acurácia da ultrassonografia transvaginal, da histeroscopia e da curetagem uterina no diagnóstico de pólipo endometrial, mioma submucoso e hiperplasia de endométrio, utilizando como padrão-ouro a análise histopatológica de amostras obtidas por biópsia realizada durante a histeroscopia ou a curetagem. Métodos estudo transversal realizado no Hospital Universitário de Brasília (HUB), cujas informações foram obtidas nos prontuários das pacientes que foram submetidas à histeroscopia ou curetagem uterina no período de julho de 2007 a julho de 2012. Resultados Foram avaliadas 191 pacientes, sendo que 134 foram submetidas à histeroscopia e 57 à curetagem uterina. Observou-se acurácia diagnóstica maior que 90% para todas as patologias avaliadas por histeroscopia, enquanto que por ultrassonografia transvaginal observou-se acurácia de 65,9% para pólipo, 78,1% para mioma e 63,2% para hiperplasia endometrial. Nas 57 pacientes submetidas a curetagem uterina, observou-se acurácia de 56% para pólipo e de 54,6% para hiperplasia endometrial. Conclusão Idealmente, após a investigação inicial com ultrassonografia transvaginal, deveria, sempre que necessário, ser realizada histeroscopia com biópsia guiada da lesão, o que melhoraria a acurácia diagnóstica e posterior conduta clínica.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Hysteroscopy , Ultrasonography/methods , Uterine Diseases/diagnostic imaging , Uterine Diseases/pathology , Cross-Sectional Studies , Curettage , Gynecologic Surgical Procedures , Polyps , Reproducibility of Results , Uterine Diseases/surgery , Vagina
10.
Brasília méd ; 46(1): 29-35, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-528064

ABSTRACT

Objetivo. Análise de fatores associados à obtenção do título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia por egressos da Universidade de Brasília. Métodos. O estudo incluiu os 55 egressos que se inscreveram para residência médica em Ginecologia e Obstetrícia, dentre 645 médicos formados de 1994 a 2004 na Instituição. Os dados abrangeram descritores demográficos, índices de interesse na especialidade e de rendimento acadêmico durante a graduação, inscrição para residência e indicação de adesão à especialidade, bem como registro de aprovação para obter o título. Análises estatísticas de contingência, correlação e regressão logística foram realizadas. Resultados. A análise dos dados mostrou que 24 egressos, dentre cinquenta inclusos no acompanhamento, obtiveram o título no intervalo de 1996 a 2008, a maioria graduada a partir do semestre 2/99. Os fatores significantemente associados à obtenção foram: rendimento global, e nas disciplinas da área, mais elevados, bem como faixa etária mais jovem na graduação. Sexo e índice de interesse na especialidade durante a graduação mostraram relação insignificante. O modelo de regressão logística classificou corretamente 76% dos casos, com variabilidade significantemente atribuível a dois fatores preditivos: rendimento global e interação faixa etária por época de graduação. Conclusões. O perfil predominante dos egressos que obtiveram o título caracterizou-se por rendimento acadêmico superior e faixa etária mais jovem no período recente de graduação. Os achados sugerem a tendência crescente nabusca de reconhecimento da identidade profissional - propiciada pela obtenção do título de especialista - notadamente entre profissionais mais jovens e de maior aptidão acadêmica.


Objective. Analysis of undergraduate features that relate to earning a specialty title in Obstetrics and Gynecology among University of Brasilia graduates. Methods. The study included the 55 graduates who applied for a medical residency program in Obstetrics and Gynecology among the 645 physicians who earned the degree at that university from 1994 to 2004. Data included demographic features, an index of interest in Obstetrics and Gynecology, measures of academic achievement, application for residency and the title certification. Analyses of contingency, correlation and logistic regression were done. Results. The findings showed that 24 (48%) among the 50 follow-up participants earned the title by 2008 and most of them graduated since 1999. The features associated with the outcome were younger age-bracket at graduation and higher scores both in the overall cumulative achievement index and in the Obstetrics and Gynecology marks. Sex and the previous index of interest in the specialty were unrelated to that outcome. A logistic regression model classified correctly 76% of cases and two predictive factors accounted for the variability: the cumulative academic achievementand the age-bracket by graduation-time interaction. Conclusion. Higher academic achievement and younger age-bracket in the recent graduation timeframe were key features of the predominant profile of the graduates who earned the specialty certification in Obstetrics and Gynecology. The findings suggest a growing trend in the search for the recognition of the professional identity - provided by earning the specialty certification - especially among younger professionals with greater academic aptitude.


Subject(s)
Humans , Gynecology , Internship and Residency , Obstetrics , Obstetrics and Gynecology Department, Hospital
11.
Rev. bras. educ. méd ; 32(4): 452-461, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507131

ABSTRACT

Analisa-se a escolha de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (GO) em função de características pessoais dos graduandos, eventos curriculares e contexto temporal da instituição. O estudo incluiu 792 egressos do curso de Medicina da Universidade de Brasília, formados no período 1994-2006. Os dados abrangeram descritores demográficos e de aprendizagem, preferência inicial por carreira, monitorias, rendimento acadêmico, estágio seletivo no internato e inscrição para residência médica ao término do curso. Análises de contingência e de regressão logística foram realizadas com os egressos agrupados segundo a escolha ou não de GO. No conjunto, 8% dos egressos escolheram GO, dentre os quais 33% manifestaram atração inicial pela área. Não houve tendência temporal consistente na escolha ou na atração inicial, mas no qüinqüênio 1997-2001 a proporção de escolha foi menor do que a de atração inicial, em correspondência a mudanças na ambiência do curso. A análise de regressão logística identificou seis fatores preditivos da escolha: estágio seletivo, monitoria e incremento de rendimento em GO, preferência inicial, sexo feminino e época de graduação. Em conclusão, fatores associados à escolha de GO numa série histórica de 13 anos incluíram características pessoais, eventos curriculares e fase da conjuntura institucional.


The authors studied the choice of Obstetrics and Gynecology (Ob-Gyn) by medical graduates, in relation to personal features, program-related features and historical context. The study involved 792 students who graduated from the University of Brasilia in the period from 1994 to 2006. Data included demographics, learning attributes, early career preference, peer-tutoring experience, academic achievement, selective training in the final semester, and choice of residency training. Contingency and logistic regression analyses were performed with the graduates grouped according to choice of Ob-Gyn or any other option. Overall, 8% graduates selected GO of whom 33% had indicated early attraction to the specialty. No significant temporal trend was observed for either choice or early attraction. However, during a 5-years period, fewer graduates than the initially attracted by the specialty chose Ob-Gyn, a fact associated with program-environment changes. The logistic regression analysis identified six independent predictive factors: selective training, peer-tutoring and incremental achievement in Ob-Gyn, early preference for the specialty, (female) gender and date of graduation. In conclusion, the study revealed that the predictors of Ob-Gyn choice in a 13-years timeframe involved personal features, curricular events and the phase of the institutional conjuncture.


Subject(s)
Humans , Attitude , Education, Medical , Education, Medical, Undergraduate , Internship and Residency , Medicine
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(5): 230-234, maio 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464660

ABSTRACT

OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente à laqueadura tubária (LT), que desejavam nova gestação, atendidas em serviço público. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram incluídos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o serviço de reprodução humana no período de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestação. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reversão do procedimento, até a aplicação do questionário estruturado no final do período do estudo, abordando aspectos sociodemográficos das pacientes nos momentos da solicitação da laqueadura e da reversão do procedimento. RESULTADOS: a média da idade na época da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1 por cento tinham menos de 25 anos, 46,9 por cento tinham três ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicação da LT foram: desejo de contracepção (48 por cento), problemas financeiros (25,5 por cento), e problemas conjugais (15,3 por cento). As principais razões para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimônio/novo parceiro (80,6 por cento), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2 por cento), e morte de um filho (6,1 por cento). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reversão, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6 por cento da amostra, faltou informação a respeito da laqueadura e dificuldades da reversão. Em 20 pacientes foi realizada recanalização tubária e, das dez mulheres que ficaram grávidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilização in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grávidas e duas conceberam recém-nascidos a termo. CONCLUSÕES: LT em mulheres jovens, vulneráveis e não informadas a respeito do caráter definitivo do método pode aumentar a demanda...


PURPOSE: to analyze the factors associated with the reproductive future of patients wishing to become pregnant after having being submitted to tubal ligation (TL), attended at a public service. METHODS: a prospective study including 98 patients previously submitted to TL, who came to the Human Reproduction Center of the University Hospital of Brasilia (HUB), from January 1996 to January 2004, wishing to become pregnant again These patients were followed up from their first appointment till the end of the study, when they answered a structured questionnaire about the social demographic aspects at both the moment they asked for the TL and the reversion of the procedure. RESULTS: the patientsÆ average age at the TL procedure was 25 years old. Among them, 55.1 percent were younger than 25, 46.9 percent had three or more children, and ten of them had only one child. The most common reasons for the TL procedure were: contraception (48 percent), financial difficulties (25.5 percent) and marital problems (15.3 percent). The major causes for wishing a new pregnancy were: a new relationship/marriage (80.6 percent), the desire of having another child with the same partner (8.2 percent), and the death of a child (6.1 percent). The regret time informed by most of the patients was between two and four years, and the search for reversion was between six and ten years. About 83.6 percent of the sample referred lack of information about the procedure and the difficulties of reversion. Twenty patients were submitted to TL reversal procedure; from the ten who became pregnant, only six delivered babies, after a full-term pregnancy. Eight patients were referred to in vitro fertilization treatment, four of them became pregnant and two delivered healthy babies. CONCLUSIONS: TL in young vulnerable women, not informed about the definitive condition of the method, may increase the search for attended reproduction services and impair their reproductive,...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Fallopian Tubes , Family Development Planning , Reproductive Rights , Sterilization Reversal , Sterilization, Tubal
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(10): 641-646, nov.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-344055

ABSTRACT

Objetivo: analisar a prevalência de vaginose bacteriana (VB) em mulheres inférteis e em menopausadas e os métodos mais comumente usados na prática clínica para o seu diagnóstico. Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 104 pacientes na menopausa e 86 inférteis. A presença de corrimento vaginal característico, pH vaginal >4,5, teste das aminas (whiff test) positivo e achado de vaginose bacteriana à coloraçäo da secreçäo pelo Gram foram considerados positivos. Foi estabelecido diagnóstico de VB quando 3 dos 4 critérios acima fossem satisfeitos. Resultados: analisando os métodos diagnósticos separadamente observamos, entre as menopausadas, 29 pacientes com corrimento vaginal característico (28,1 por cento), 10 (9,6 por cento) com whiff test positivo, 68 (65,4 por cento) com pH vaginal >4,5 e 34 (32,7 por cento) com teste do Gram positivo. Nas mulheres inférteis os resultados foram 20 (23,2 por cento), 13 (15,1 por cento), 61 (70,9 por cento) e 26 (30,2 por cento), respectivamente. Ao analisarmos todos os critérios em conjunto, em 14 pacientes na menopausa (13,5 por cento) e em 15 inférteis (17,4 por cento) foi diagnosticada VB. Conclusäo: a prevalência de VB foi similar nos 2 grupos de pacientes. Além disso, todos os métodos diagnósticos devem ser utilizados a fim de näo se sub ou super-diagnosticar essa patologia

14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(3): 147-152, abr. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-324031

ABSTRACT

Objetivo: analisar as queixas vulvovaginais mais freqüentemente observadas no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal (AGIP) do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Métodos: foram avaliados retrospectivamente 210 prontuários de meninas, até 18 anos de idade, que procuraram o AGIP/HUB com queixas vulvovaginais. Analisaram-se as queixas mais freqüentes e os agentes etiológicos mais observados à secreção vaginal. Resultados: a idade média das 210 pacientes estudadas, até dezoito anos, foi de 12 mais ou menos 2,3 anos e as queixas mais comuns foram o corrimento vaginal e o prurido vulvar. Alterações inflamatórias inespecificas foram observadas em 147 destas pacientes (70 por cento) as quais foram tratadas com orientação a respeito de vestuário, de atividades diárias e de higiene. As outras 63 pacientes, nas quais foi observado um agente etiológico específico, necessitaram de tratamento medicamentoso apropriado. Somente em pacientes com vida sexual ativa foram observados infecções por Gardnerella vaginalis, Trichomoma vaginalis, HPV, assim como sífilis. Para estas pacientes a idade da sexarca foi de 14,1 mais ou menos 1,6 anos. Vinte pacientes apresentaram queixas vulvares concomitantemente, de fácil manuseio e orientação. Conclusão: higiene, vestuário e orientação adequada às pacientes e seus familiares são fundamentais para o controle e tratamento das queixas vulvovaginais, quase sempre dispensando o uso de antimicrobianos


Subject(s)
Humans , Female , Child , Papillomaviridae , Syphilis , Vulvovaginitis
16.
Reprod. clim ; 12(3): 121-4, 1997. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-276628

ABSTRACT

Neste trabalho, os autores fazem uma revisäo dos possíveis mecanismos de açäo das prostaglandinas em diversos eventos relacionados às funçöes reprodutivas, tais como maturaçäo do oócito, mecanismos envolvidos na ruptura folicular, na manutençäo e regressäo do corpo lúteo, implantaçäo, transporte do oócito/zigoto através das trompas e na menstruaçäo.


Subject(s)
Animals , Humans , Female , Rats , Prostaglandins/physiology , Reproduction , Corpus Luteum/physiology , Menstruation , Mice , Ovulation
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 18(3): 209-16, abr. 1996. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-168079

ABSTRACT

A PRL parece estar, de alguma forma, envolvida na fisiopatologia dos defeitos da fase lútea (LPD). Nesse trabalho estudamos os parâmetros quantitativos (secreçao média, freqüência, amplitude absoluta e percentual dos pulsos) da secreçao pulsátil de PRL na fase folicular precoce (sexto dia do ciclo) e lútea média-tardia (décimo dia pós-ovulatório) de sete mulheres ovulatórias normais e quatro com LPD (grupo II). Na primeira e segunda fases, somente a amplitude percentual e absoluta dos pulsos, respectivamente, foram significativamente maiores no grupo II. No segundo ciclo estudado, a média das secreçoes plasmáticas foi significativamente maior na segunda fase, nas pacientes com LPD. Observamos que ocorreram tênues alteraçoes na secreçao pulsátil de PRL nas pacientes do grupo II; e é possível que estas alteraçoes possam estar envolvidas no início e/ou manutençao da LPD, mesmo quando os valores basais de PRL estao normais.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Luteal Phase , Prolactin/metabolism , Pulsatile Flow , Prolactin/blood , Time Factors
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 18(2): 147-55, mar. 1996. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-168071

ABSTRACT

Analisamos, neste trabalho, 104 pacientes com hiperandrogenismo do Ambulatório de Endocrinologia Tocoginecológica do HC-FMRP-USP, no período de 1980 a 1994. A idade média das pacientes foi de 25,5 + 6,0 anos, o hirsutismo a queixa clínica mais frequente; a SOMP, hirsutismo idiopático e a HACIT foram os principais diagnósticos. Diversas drogas foram utilizadas no controle da sintomatologia, tais como glicocorticóides, ACO, acetato de ciproterona, espironolactona, mas a média de abandono ao seguimento clínico foi elevada. Pudemos concluir que o hiperandrogenismo é uma entidade multifatorial que afeta mulheres jovens, e é de difícil manejo terapêutica já que o tratamento deve ser seguido a longo prazo ou mesmo ininterruptamente, o que leva grande parte das pacientes a abandonarem os serviços médicos.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Hyperandrogenism/diagnosis , Acne Vulgaris , Follow-Up Studies , Hirsutism , Hyperandrogenism/drug therapy , Hyperandrogenism/etiology , Hyperplasia/diagnosis , Infertility , Obesity , Polycystic Ovary Syndrome/diagnosis , Menstruation Disturbances
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 17(2): 163-8, mar. 1995. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-165222

ABSTRACT

Neste trabalho analisamos os diferentes métodos utilizados na prática clínica diária para o diagnóstico da ovulaçao, em dois ciclos consecutivos, e observamos que a monitorizaçao do ciclo através da avaliaçao do muco cervical e ultra-sonografia pélvica apresentou os melhores resultados, que foram coincidentes entre si.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Body Temperature , Cervix Mucus , Ovulation Detection/methods , Endometrium/anatomy & histology , Eosinophilia/urine , Pelvis , Progesterone/blood , Urine/cytology , Ovarian Follicle/growth & development
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 16(6): 226-9, nov.-dez. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-161445

ABSTRACT

Neste trabalho, avaliamos a metodologia empregada para o diagnóstico dos defeitos da fase lútea em dois ciclos consecutivos; e pelos achados concluímos que a biópsia de endométrio é o melhor método de que dispomos na prática clínica. A dosagem da progesterona plasmática deve ser utilizada como um método complementar no seu diagnóstico.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Luteal Phase/physiology , Body Temperature , Corpus Luteum/physiology , Endometrium/pathology , Eosinophilia/urine , Evaluation Study , Methods , Progesterone/blood
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